Das três áreas acompanhadas pelo exame: matemática, ciências e leitura, o Brasil está entre os 20 piores colocados. Os resultados, divulgados hoje pela OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), são da edição de 2018 do exame e foram analisados 79 países e territórios.
Comparados com os dados de 2015, o Brasil caiu da 63ª para a 67ª colocação em ciências, superando apenas países como Cazaquistão e Bósnia e Herzegovina, e atrás de Uruguai, Chile e Tailândia, por exemplo.
Em matemática, o país desceu do 66º para o 71º posto, ficando à frente apenas de Argentina, Indonésia, Arábia Saudita, Marrocos, Kosovo, Panamá, Filipinas e República Dominicana.
Em leitura ficou praticamente estagnado, passando da 59ª para a 58ª posição, ficando atrás de países como México e Romênia.
O Pisa apresenta números que apresenta uma realidade de alunos brasileiros que não entendem o que leem, não sabem fazer conta e não entendem conceitos básicos de ciência, segundo a OCDE.
Em matemática, 68% dos estudantes não atingiram o nível 2 do teste, que é o mínimo que o estudante precisa atingir para exercer plenamente sua cidadania. A escala vai até o nível 6. Na prática, os alunos não tem clareza ao responder às questões de matemática e não conseguem identificar ou executar procedimentos rotineiros seguindo instruções diretas.
Já na leitura, 50% dos alunos não alcançaram o nível mínimo, o que significa que eles têm problemas para interpretar informações e integrar contextos, além de ter dificuldades para ler notícias.
Em ciência, apenas 45% dos alunos ultrapassaram o nível 2 e conseguem identificar se uma conclusão nessa área é válida a partir dos dados apresentados.
O Pisa 2018 foi aplicado a cerca de 600 mil estudantes. Segundo a OCDE, o número é suficiente para representar cerca de 32 milhões de jovens de 15 anos dos 79 países e regiões participantes. No Brasil, 10.691 alunos de 638 escolas fizeram o teste no ano passado, representando 2.036.861 estudantes de 15 anos (65% da população total dessa idade no país).
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